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2008

Harmonização de sabores com os vinhos

Servir um prato bem confeccionado, seja de gastronomia regional, seja de cozinha de autor, é o objectivo de qualquer restaurante. Mas há um aspecto que tem sido, muitas vezes, negligenciado e que agora merece toda a atenção de empresários e gastrónomos: a harmonização dos sabores com os vinhos.

Há algumas combinações clássicas em que pode apostar com segurança. Exemplo disso é servir brancos ou rosés secos com o aperitivo e entrada; um Porto forte ou um espumante com patês; verdes e brancos secos com marisco e peixe; um tinto encorpado com carnes grelhadas e os licorosos com os doces. Já nos queijos a escolha é mais difícil. Um queijo de cabra pede um vinho tinto leve, um branco ou rosé seco. Um queijo amanteigado prefere vinho branco frutado ou um vintage e os queijos mais macios inclinam-se para vinhos tintos fortes. Em todo o caso, há três regras de ouro a seguir: o vinho deve ser servido antes do prato; o copo deve ficar apenas a metade ou dois terços da capacidade e nunca acompanhar saladas temperadas com vinagre.